Certa vez, fomos convidados por um casal de amigos (Zé Ricardo e Pati) para passar-mos o final-de-semana na casa de campo deles, num condomínio fechado em Ibiúna-SP. Um outro casal foi conosco, Fafuta e Sabrina. Chegamos a noite. Fazia muito frio. Uma linda casa, bastante aconchegante. Passamos a noite em volta da lareira, papeando e tomando um bom vinho. Foi uma noite das mas agradáveis! Pequenas coisas que fazem uma relação, tanto entre casais, como de amigos se tornarem cada vez mais forte.
Algumas fotos do local:
Uma lareira, um bom vinho, amigos e muito amor
Pena que a luz estragou a foto. Um momento muito gostoso. Uma noite simples, mas muito gostosa.
Cesar meditando na mandala
Aproveitei para meditar um pouco junto à natureza.
A primeira viajem juntos a gente nunca esquece, assim como o primeiro encontro, o primeiro beijo, a primeira vez...
Nós estávamos passando por uma fase difícil... Não tínhamos vida a dois, que, por nossa culpa, foi criada uma dependência dos amigos sobre nós. Vivíamos uma espécie de "namoro coletivo", que começava a desgastar nossa relação.
Decidimos "fugir" por uns dias. Nos retiramos num hotel fazenda em Joanópolis, no interior de São Paulo.
Foi uma viajem linda. Exatamente o que precisávamos naquele momento: um pouco de paz, sossego, conforto, intimidade, liberdade, num clima ótimo, cercado por uma bela paisagem. E Joanópolis nos trouxe tudo isso.
O local onde nos hospedamos era calma e bonito. Havia muita natureza. A vista da nossa janela eram as montanhas da Serra da Mantiqueira e podíamos ouvir o canto dos pássaros. Durante o dia caminhamos por uma trilha onde havia uma pequena cachoeira e a noite dorminos bem juntos, assistindo aos nossos filmes favoritos.
Essa viajem foi marcante. Não pensava que seria tão bom. Nos perdemos durante a viajem. Estava uma escuridão enorme e a ansiedade me fazia suar mesmo naquele frio.
Mas a viajem foi boa. Chegamos de madrugada e eu não via a hora de o dia amanhecer para que pudéssemos conhecer o local.
Foi a primeira vez que estivemos apenas eu e a Nanny. Foi perfeito. Ali tive a certeza de que eu queria passar momentos assim pelo resto da minha vida. Era tudo o que eu precisava para ser feliz.
Foi tão lindo. Eu estava tão tristinha e exausta devido a insônia que vinha me atormentado naquela semana. O Cé cuidou de mim, e ficamos juntinhos o tempo todo. Foi um final de semana muito gostoso. Voltamos para São Paulo renovados e ainda mais apaixonados. Era exatamente o que estávamos precisando.
E assim foi nossa primeira viajem juntos, com muito amor, carinho e companheirsmo. E fica até uma dica: Joanópolis é uma cidade linda, com um dos melhores climas do mundo, é uma ótima opção para quem gosta de sossego e natureza e quer se refugiar um pouco do estresse da cidade.
...Cesar já não acreditava mais que pudesse se reconciliar com Nanny e, para piorar as coisas, ele a via todos os dias.
Eu já não sabia mais o que fazer. Já não tinha mais esperanças em relação à Nanny e o meu bom senso, que agora estava de volta, não me deixava agir pois eu tinha consciência de que se as coisas estavam dessa maneira, eram por minha causa. O máximo que eu tentava fazer era me mostrar arrependido e tentar provar que sou uma pessoa bacana, sem forçar a barra. Além disso, eu não queria atravessar o André. Ele é meu amigo. Chegamos a conversar diversas vezes sobre o assunto e deixamos claro que ele tinha a preferência e que também não haveria ressentimentos, independente da escolha que a Nanny fizesse. E eu começava a ficar angustiado. Queria que aquele dilema terminasse logo. Até que...
Era aniversário de uma amiga da Dê e os amigos estavam reunidos mais uma vez para a festa. Era um lugar tranqüilo, mas o estilo não agradava muito Cesar e André, que optaram então por ficar em um mezanino mais afastado da pista. Nanny sentou-se bem ao lado de Cesar aquela noite. Alguma coisa estava diferente.
A Nanny estava mais próxima a mim naquela noite e na volta pra casa, fui surpreendido mais uma vez. Ela vinha cantando músicas românticas para mim, encostando sua cabeça em meu ombro... Estávamos de mãos dadas no carro, ela cantando com a voz mais meiga do mundo e eu a olhando fundo em seus olhos. Nós fomos nos aproximando. Meu coração batia forte e de repente, da forma mais romântica e natural, nossos lábios se tocaram. Foi apenas um selinho, mas nossos rostos continuaram colados um no outro até a despedida. O beijo mais rápido e mais bonito da minha vida.
André dirigia o carro de Cesar na ocasião e devido a isso, o beijo tão rápido. Cesar e Nanny não queriam magoar o amigo e por isso tentaram ser discretos.
Naquela noite resolvi dar mais uma chance ao Cé. Foi um beijo lindo. Agora as coisas estavam caminhando bem. No começo foi estranho porque eu não queria magoar o André, mas ele aceitou numa boa.
E assim, Nanny e Cesar reiniciaram sua história. Em pouco mais de 1 mês iniciaram um namoro oficial e hoje vivem felizes juntos. Claro que alguns acontecimentos ruins aconteceram após esse episódio, mas isso já fica para um outro assunto!
No final de semana seguinte, para o espanto de Cesar, os amigos, inclusive Nanny, se reuniram mais uma vez. As coisas pareciam normais. Apenas não existia mais um pré-relacionamento entre Nanny e Cesar e assim, continuaram essa amizade. Os encontros voltaram a ser freqüentes, quase que diários.
Passado algum tempo depois que paramos de ficar, fui descobrindo outra Nanny. Agora éramos bons amigos e conversávamos sobre diversos assuntos. Passei a sentir algo um pouco diferente e o arrependimento atordoava meu coração.
Cesar e Nanny seguiram como bons amigos, apesar de que sutilmente, sempre se formava um clima romântico entre os dois. Mas, agora havia um empecilho. O princípio de Nanny de não ficar com homens que suas amigas já ficaram e havia outro tentando conquistá-la. Cesar havia dado oportunidade para que André, um grande amigo seu, se aproximasse de Nanny. André parecia disposto a conquistá-la a moda antiga, com muito romantismo e gentileza.
Eu ainda estava sofrendo por amor. Não tinha esquecido o passado, mas também sentia uma atração pelo Cé. O André me tratava muito bem, me agradava bastante. Só não dava chances ao André por ter medo de machucá-lo, por ainda estar apaixonada por outro, aquele maldito que não sumia da minha vida, que não deixava o meu coração em paz.
As coisas caminhavam de um modo bastante estranho. Agora Cesar e André lentamente entravam numa disputa amigável por Nanny. Cesar havia adotado uma postura mais defensiva por ter consciência de que havia errado e dava cada vez mais espaço para que André se aproximasse mais de sua querida.
Após algumas semanas, tudo indicava que André conseguiria conquistar o coração de Nanny.
Cesar já não sabia mais o que fazer... Estava se conformando com a situação...
...Cesar disfarçava, fingia que não percebia nada, mas não desgrudava os olhos de Nanny até acontecer o já esperado por ele.
Foi estranho ver aquela cena. Achei que a Nanny tinha vindo me ver, mas ela não me deu bola. Acho que ela tinha vindo mesmo por causa do outro. Sem problemas, nós não tínhamos nada sério, ela escolher quem quiser. Mas naquele momento, decidi que não ficaria mais com a Nanny porque ficar em segundo plano nunca me agradou e ser segundo plano por duas vezes não havia sido nada legal.
O bar já estava fechando e os amigos decidiram esticar a noite na conveniência de um posto. Nanny se despediu do seu ex, agora, atual ficante e se juntou com os amigos. Chegando ao posto, Fabi pediu para que o Cesar olhasse a porta, enquanto ela usava o banheiro que ficava atrás do posto. No momento em que Fabi saiu do banheiro, foi em direção a Cesar.
Eu não entendi muito bem o que havia acontecido. Eu estava esperando a Fabi no banheiro e quando ela saiu, foi se aproximando de mim e quando me dei conta estávamos nos beijando. Também não recuei. Já havia decidido que não ficaria mais com a Nanny e além de tudo, eu não tinha gostado muito da cena que vi minutos atrás.
Cesar e Fabi permaneceram atrás do posto por alguns minutos. Os amigos já desconfiavam que algo estava acontecendo e Nanny decidiu ver de perto que estava acontecendo.
Eu estava inconformada com a cena que estava vendo. Mas não me envolvi. Talvez fosse melhor assim. Eu e o Cé estávamos nos aproximando muito e eu não queria isso.
...Naquela noite os amigos haviam combinado de irem à um barzinho. Estavam todos animados.
No caminho, Fabi perguntava a Cesar com ia o “relacionamento” com a Nanny.
Fabi também havia convidado a Nanny para o encontro, mas ela estava reunida com outras amigas.
Eu disse que gostava de ficar com ela, mas que não tinha pretensões de me envolver com mais seriedade. Afinal, eu tinha certeza de que a Nanny também não queria nada de mais comigo.
Lá no bar, Fabi encontrou uns amigos, inclusive, um ex-ficante de Nanny.
Eu estava bastante desanimada naquela noite, mas a Fabi tinha insistido para eu ir. Ela me contou que o Cé estava lá e como ele me fazia bem, decidi ir para lá também.
Os amigos já estavam quase de partida quando Nanny apareceu no bar e assim que Fabi a viu, logo a chamou para conversar.
A Fabi me disse que o Flavinho, um cara que eu sempre ficava nos intervalos entre meus namoros, estava lá, então fui cumprimentá-lo. Ele me disse que seu primo estava afim da minha amiga e quando contei isso a ela, Fabi me disse que já tinha outro plano. Ela me disse que ficaria com o Cesar.
Tudo bem. Não gostei muito da notícia, mas não iria brigar com minha amiga por causa de homem. Se ele queria ficar com ela, então, que fiquem.
Cesar observava Nanny de longe. Ela ainda mal havia o cumprimentado e ele já percebia um certo clima entre os dois ex-ficantes que conversavam fora da mesa onde eles estava.
...Cesar tornou a não ligar para Nanny e assim seguiram por mais algumas semanas. Após umas 3 semanas desde a última vez em que se viram, os dois voltaram a se encontrar e, como da última vez, um beijo aconteceu, novamente apenas na despedida.
Era estranho. Mal nos falávamos, mas quando íamos nos despedir, a troca de olhares falava mais do que as palavras e era quase que um ato instintivo. E ficamos assim por mais alguns finais de semana, aumentando a rotina gradativamente, apesar de eu, naquele momento, não pretendia ter algo sério com a Nanny.
Certo dia, Nanny convidou Cesar para uma festa de uns amigos do trabalho dela. Cesar acabou indo para a festa junto com alguns amigos, mas mais por insistência da Fabi. O lugar parecia animado.
Cheguei na festa e Nanny já estava bem. Achei estranho que ela tivesse insistido para que eu fosse a festa. Achei que ficaria mais uma vez com ela, mas acabei a vendo com outro rapaz. Nessa hora tive a certeza de que o que estávamos vivendo era apenas uma aventura.
Eu estava numa fase completamente maluca da minha vida. Perdida, eu queria extravasar, esquecer dos problemas, esquecer aquele imbecíl por quem eu estava apaixonada. Mas ali, não era eu. Era outro alguém fazendo coisas sem explicação.
Nos dias que se seguiram, Fabi e Cesar foram se aproximando, se tornando bons amigos. Se falavam quase que diariamente. Sempre trocavam conselhos e na medida do possível, ela tentava intermediar as coisas entre Cesar e Nanny.
E enquanto isso, os encontros entre os novos amigos iam ficando cada vez mais freqüentes. O pessoal se encontrava pelo menos 2 vezes por semana...
...Cesar percebeu que não havia salvado o telefone de Nanny em seu celular. Mas, mesmo assim, acomodou-se e assim permaneceu durante as próximas 2 semanas e meia, mais exatamente até a noite de Natal, quando após o horário da ceia, os amigos, como em todos os anos, se reuniram na casa do Gustavo para comemorar.
A noite estava ótima. Havia muita alegria e os amigos foram até a loja de conveniência de um posto de gasolina que ficava próximo a casa de Gustavo para dar continuidade a comemoração. De repente, surge Nanny, com sua garrafa de Stolishnaya e Fabi, ambas animadíssimas.
Eu não esperava encontrá-las aquele dia e confesso que fiquei um pouco sem reação. Depois da noite que passamos juntos, senti vergonha por não ter ao menos feito uma ligação. Claro que eu estava atarefadíssimo com o trabalho, mas eu poderia ter pelo menos dado um sinal de vida. Isso me deixou bastante inseguro naquele dia e pra piorar as coisas, Nanny mal conversava comigo, como aconteceu na primeira vez em que nos encontramos.
A madrugada foi longe. Os amigos mudaram o local da comemoração mais 2 vezes, regados de cerveja, piadas e cantorias de violão até o dia clarear. Enfim, na volta para casa, Nanny mais uma vez cedeu uma carona para Cesar. Foi o único momento em que os dois realmente se falaram.
Na realidade, eu não me lembrava direito o que tinha acontecido na noite em que conheci o Cesar. As lembranças eram confusas, talvez por que eu houvesse extrapolado um pouco na bebida devido ao meu estado emocional que estava bastante abalado. Só me lembrava que ele nunca mais havia feito contato comigo, mas mesmo assim, percebia nele um certo potencial, o qual eu continuava relutando.
Chegando próximo a casa de Cesar, Nanny lhe perguntou o porque de nunca ter lhe telefonado. Cesar, desconcertado justificou o caso, mas antes que eles pudessem argumentar, mais um beijo acontecia, meio que sem explicação. O mau entendido parecia ter sido reparado, mas...
...A sinfonia toca e por alguns instantes o mundo havia parado. Enfim o primeiro beijo.
Foi uma sensação estranha, apesar de boa. Sentia que estava sendo algo diferente, porém, não conseguia entender direito o que estava acontecendo. Eu estava bloqueando sentimentos, sentia medo. Não queria me envolver com alguém tão cedo, afinal, estava sofrendo por amor. Meu coração batia forte e por alguns segundos, um filme todo passou pela minha cabeça. Mas eu relutava. Queria apenas uma aventura para afastar um pouco a tristeza que habitava o meu peito.
O beijo durou pouco tempo, talvez 2 ou 3 minutos... E, os 2 casais, seguem em direção à casa de Fabi.
No caminho, Nanny segurava a mão de Cesar e encostava sua cabeça em seu ombro. Aquela manhã estava linda e os dois desconhecidos, agora pareciam um lindo casal voltando para casa. Cesar pára o carro em frente ao prédio da Fabi, que desce com o Gustavo, enquanto o novo “casal” permanece dentro do Ford Ká de Nanny. Mais um beijo e muitos outros dentro do carro, daqueles dignos de cena de filme de ação. E assim seguiram durante os próximos 30 minutos.
Foi uma atração forte que aconteceu. Mas ao mesmo tempo, o caminho para casa havia sido um momento gostoso e romântico, um pouco contraditório com toda a situação. Talvez se eu não tivesse que ter saído correndo para trabalhar, teria ficado por ali até o dia acabar mais uma vez e as coisas poderiam ter tomado um outro rumo. Foi estranho, forte, carnal e romântico ao mesmo tempo. Estava sendo uma experiência diferente para mim.
E assim aconteceu o primeiro beijo entre Nanny e Cesar.
Os dois trocaram telefones e cada um voltou para sua vida particular permanecendo assim durante as próximas semanas, até que...
...Conversa vai, cerveja para cá e para lá e os papos começaram a mudar.
Fabi dava investidas em Gustavo, que não lhe dava muita abertura naquela ocasião. Ao mesmo tempo ela fazia mil elogios a Cesar dizendo-lhe que deveria investir na Nanny, pois ela era uma pessoa muito bacana e que havia se interessado por ele.
Do outro lado, Gustavo fazia propaganda de Cesar para Nanny, dizendo-lhe que ele era um bom rapaz e que se quisesse conhecer alguém bacana de verdade, seu amigo era o cara.
De verdade, eu cheguei a me interessar pelo fato de Nanny ser uma mulher bonita, atraente, mais velha do que eu e não seria nada mal terminar a noite com ela. Mas no fundo, achava um tanto inviável. Não acreditava que ela pudesse estar afim de mim. Nós éramos completamente diferentes e com certeza eu não fazia o tipo dela. Outro detalhe é que ela mal falava comigo naquela noite e se afastava toda vez que eu tentava me aproximar. Por isso eu desacreditava que pudesse rolar alguma coisa.
A “balada” parecia estar no final, quando decidiram pegar uma última cerveja no bar que já estava fechando. Lá, os amigos encontraram uns bolivianos que estavam num hotel, ali próximo.
Fafuta, que sempre encarna um personagem criado por ele mesmo, batizado de Juan Goicochea - um “mexicano” que é uma fusão entre Elvis e Sidney Magal - logo se entrosou com a turma de turistas e logo todos rumaram a um posto em frente ao Hotel.
Dá-lhe mais cervejas. Os bolivianos estavam contentes em ter feito amizade com a turma de brasileiros, pois reclamavam que todos pensavam que eles eram traficantes de drogas. Nanny se divertia com eles, enquanto Fabi convencia Cesar de que ele não deveria ir embora, pois logo ficaria com sua amiga.
O dia já estava nascendo e Cesar preocupadíssimo em voltar para casa, pois em menos de 3 horas precisava estar no trabalho.
Já estava claro, a noite tinha acabado e eu ainda esperando alguma coisa, preocupado com o horário, pois logo mais eu teria que estar no trabalho. Estava ficando furioso, pois acreditava que estivesse fazendo papel de bobo. A Fabi pediu que eu dirigisse o carro da Nanny, pois ela havia bebido bastante. Então deixei meu carro com o Banya e fui levá-los para casa.
Na volta para casa, Gustavo fazia brincadeiras com Cesar e Nanny. Chegou a pedir que Cesar parasse o carro para que os dois pudessem se beijar.
De tanta insistência, Cesar, que já estava furioso, decidiu arriscar. Parou o carro em frente a um comércio, no meio da Avenida, olhou nos olhos de Nanny e...
...Era madrugada de sábado para domingo, mais exatamente, dia 7 de dezembro de 2008. Cesar, como em todos os anos, estava se preparando para a “maratona” de final de ano no trabalho. Comerciante, todo mês de dezembro vive para o trabalho, de segunda à segunda, mais de 12 horas por dia, sem parar, tendo que, assim, deixar de lado sua vida social neste período. Mas, neste dia, em especial, era aniversário de seu melhor amigo que havia combinado uma comemoração numa “rave cultural”. Cesar, então, não podia deixar de comparecer a esse evento e em princípio, passaria por lá apenas para deixar um abraço a seu grande amigo. Sinceramente o evento (rave cultural) estava um saco, não sei se devido a minha estafa física e mental, mas me sentia entediado, salvo pelos velhos amigos que sempre fazem as baladas serem divertidas. Eu já estava me preparando para ir embora, como o planejado, que era apenas dar uma passada para dar um abraço e desehar um feliz aniversário para Banya, quando o Gustavo recebeu uma ligação da Fabi pedindo para nos encontrar-mos, pois ela também estava na rave e queria muito nos ver. Claro que eu sabia que ela o que ela queria mesmo era ver o Gú, mas eu, como bom amigo, decidi ficar mais um pouco para deixar o clima entre eles mais discreto. Fomos então ao encontro da Fabi, que estava acompanhada de uma amiga, loira, da minha altura, bonita... Era a Nanny.
No primeiro momento, Nanny passou quase que despercebida por Cesar. Obviamente que ele a achou bonita, mas não era o tipo de mulher com quem ele costumava se relacionar ou mesmo ter amizade. Ela era de um nicho diferente do dele. Nanny não estava muito a fim de sair aquele dia. Apenas saiu de casa a pedido de sua amiga Fabi, que lhe implorou para que fossem até o encontro do Gustavo. Nanny não estava em num bom momento de sua vida. Estava saindo de um relacionamento conturbadíssimo, vivendo uma mistura de tristeza, revolta, indignação e decepção.
Não queria mesmo ter saído de casa naquele dia. Estava no maior bode. No final, eu sei que valeu a pena, mas minha primeira impressão era de ter ido para uma tremenda furada. Só me restava a cerveja e tentar não me irritar muito com um tal de Fafuta, um moleque bêbado e sem noção.
A noite que começou entediante, após a chegada da cerveja, começou a ficar mais animada. Cesar e seus amigos, agora acompanhados por Fabi e Nanny permaneceram por horas sentados na calçada de uma rua que cruzava a Avenida Paulista.
Esse blog é destinado a contar nossas histórias e compartilhar um pouco de tudo o que estamos vivendo e já vivemos juntos. Os primeiros posts serão introdutórios e contarão o início de nossa história. A história de Nanny & Cesar.
Este blog conta um pouco da nossa história; nossas aventuras, como nos conhecemos, os problemas, os dilemas, as alegrias, as tristezas, as conquistas... Enfim, algumas cenas do filme de nossas vidas.
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